1. Cronologia

> 1885

Pelo Decreto 9.405 de 21/03/1885 foi dada a concessão a José Negreiros de Almeida Sobrinho para construir uma estrada de ferro entre Alcobaça (hoje Tucuruí), no Pará, e Boa Vista, em Goiás, com garantia de juros de 5% sobre o capital máximo de 16 mil contos de réis.

> 16/10/1890

É formada a “Companhia de Viação Férrea e Fluvial do Tocantins Araguaia”, cessionária do privilégio e mais favores, concedidos pelo Decreto do Governo Provisório n. 862 de 16 de outubro de 1890, ao General Joaquim Rodrigues de Moraes Jardim.

> 1905

A Companhia conseguiu um empréstimo no exterior para dar cumprimento ao seu contrato de construção, cujos trabalhos foram iniciados nesse mesmo ano, pela empresa concessionária, Companhia de Estradas de Ferro do Norte do Brasil.

> 1908

Foram reiniciados os trabalhos de construção. Em meados deste ano estavam construídos cerca de 18 quilômetros de linha.

> 1908

Os trilhos alcançam o quilômetro 43.

> 4/12/1911

O Decreto 9.171 mudou o ponto inicial da estrada para Cametá, localizada a 201 km a jusante de Alcobaça.

> 1914

Os trilhos haviam atingido o quilômetro 58.

> 1914

> O Decreto 10.926 de 10/06/1914 concedeu novos prazos para o término da obra.

> 1916

Os trilhos chegaram até o quilômetro 82.

> 1916

Pelo Decreto 12.248 de 01/11/1916 foi feita uma revisão dos contratos, dado que não poderiam ser cumpridos. Estabeleceu-se que a estrada deveria alcançar o quilômetro 100.

> 1916

A Cia. se reorganizou, adotando a denominação de Estrada de Ferro do Tocantins.

> 21/09/1920

Pelo Decreto 14.369 foi declarada a caducidade da concessão por parte do Governo Federal.

> 1922

O Governo Federal arremata, em hasta pública, a ferrovia pela soma de Rs. 1:218.000$000.

> 1924

O Ministro Pires do Rio examina "in loco" os problemas da Estrada de Ferro Tocantins e aconselha a imediata retirada dos trilhos.

> 1925

O Governo Federal arrenda a ferrovia ao Governo do Estado do Pará.

> 1926

Voltaram a circular trens no trecho reconstruído da EFT, pelo Governo do Pará, sendo que a locomotiva Arapari tracionou um trem carregado de castanha-do-pará.

> 1928

Queda da ponte sobre o Rio Pucuruí no km 67 interrompeu o tráfego entre Alcobaça e a ponta dos trilhos.

> 1930

O Governo do Pará suspende o tráfego na ferrovia.

> 8/04/1932

O Governo Federal, devido à problemas de interrupção de tráfego, declarou a caducidade do contrato de arrendamento com o Estado do Pará, ficando a administração da ferrovia entregue à então Inspetoria Federal de Estradas.

> 1937

O Estado do Pará constrói a ligação rodoviária da ponta dos trilhos até a cachoeira de Itaboca (num total de 36 km)

> 1938

A Inspetoria Federal de Estradas iniciou com intensidade os serviços de recuperação da ferrovia.

> 1939

A Inspetoria Federal de Estradas conseguiu colocar em tráfego toda a extensão da ferrovia e iniciou os trabalhos de prolongamento até Jatobal.

> 1944

A ponta dos trilhos chega a Jatobal, embora o tráfego não estivesse aberto devido à falta de pregação de talas, alargamento de aterros, etc.

> 1944

Pelo Decreto-Lei 7.173 de 19/12/1944, a administração da Estrada de Ferro Tocantins passou para a Fundação Brasil Central.

> 1953

Foram adquiridas duas locomotivas e seis vagões pranchas da Estrada de Ferro Sorocabana, pelo intermédio do DNEF, para a EFT. Sendo que a primeira locomotiva chegou em junho do mesmo ano.

> 1966

O Decreto 58.992/66 dispôs sobre a extinção de ramais antieconômicos e sua substituição por rodovias. Isto determinou a extinção da Estrada de Ferro Tocantins e sua substituição pela Rodovia BR-135.

> 1974

Os trilhos da Estrada de Ferro Tocantins são definitivamente arrancados para dar lugar ao lago que iria se formar para a Usina Hidrelétrica de Tucuruí.

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