tag:blogger.com,1999:blog-39417655552420785302024-03-13T10:34:19.698-07:00Estrada de Ferro TocantinsAutor: Parsifal Pontes, a partir de textos e fotografias publicados por Lourenço Paz.Unknownnoreply@blogger.comBlogger11125tag:blogger.com,1999:blog-3941765555242078530.post-87020445342155663212013-01-20T13:47:00.000-08:002013-01-20T13:46:41.813-08:00Prólogo<p align="justify"><b><a href="http://lh3.ggpht.com/-_N5RJ_U-XYk/UPxJ1tQMopI/AAAAAAAAfhs/beyNR6PGWoM/s1600-h/Shot001%25255B4%25255D.jpg"><img title="Shot001" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; float: left; padding-top: 0px; padding-left: 0px; margin: 0px 20px 0px 0px; display: inline; padding-right: 0px; border-top-width: 0px" border="0" alt="Shot001" align="left" src="http://lh3.ggpht.com/-W3ynxXAQ22I/UPxJ27J74cI/AAAAAAAAfh0/qVH0a_3dfB8/Shot001_thumb%25255B2%25255D.jpg?imgmax=800" width="264" height="352"></a>C</b>oncebida para contornar o trecho encachoeirado do médio Tocantins, a Estrada de Ferro Tocantins (EFT) tinha a função de unir as vastas e ricas regiões do baixo e alto Tocantins ao resto do País. <p align="justify">Enfrentando as adversidades inerentes à floresta equatorial e sofrendo dificuldades na obtenção de financiamento internacional em plena I Guerra Mundial, a EFT foi aos poucos sendo construída. <p align="justify">A minha infância, em Tucuruí-PA, estação principal, e ponto de partida da EFT, foi vivida aos sons diários dos apitos das locomotivas que cruzavam a Rua Santo Antônio, sobre a qual se deitavam os trilhos. <p align="justify">Espero proporcionar às gerações atuais uma visão sobre o que foi essa ferrovia, quase esquecida dos livros da história ferroviária do Brasil. <p align="justify">Aos que, como eu, conviveram com os trilhos, os troles, as litorinas e as marias-fumaças, que sejam estas páginas um tributo a uma época rica em reminiscências, que nós não fomos capazes de conservar o espólio, cuja maior porção jaz submersa no lago da Usina de Tucuruí. Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3941765555242078530.post-75443838917518116292013-01-20T13:45:00.001-08:002013-01-20T13:45:07.610-08:002. Histórico<div align="justify"> <div id="scid:8747F07C-CDE8-481f-B0DF-C6CFD074BF67:dda2d4cd-6568-4eea-98df-f3823105e354" class="wlWriterEditableSmartContent" style="float: none; padding-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; margin-left: auto; display: block; padding-right: 0px; width: 522px; margin-right: auto"><a href="http://lh6.ggpht.com/-M_VGj7uf31Y/UPxlQnRneGI/AAAAAAAAfoU/q27ssGNIK-Y/Shot003-8x6.jpg?imgmax=800" title="" rel="thumbnail"><img border="0" src="http://lh5.ggpht.com/-1SS_8J-1a9M/UPxlT0u1wwI/AAAAAAAAfoc/JBM3YmAt0JU/Shot0032.png?imgmax=800" width="522" height="401" /></a></div></div> <p align="justify">É de 1869 a ideia de construir uma estrada de ferro que contornasse as corredeiras e baixios do médio Tocantins. <p align="justify">Isso tornou-se realidade com a formação da “Companhia de Viação Férrea e Fluvial do Tocantins Araguaia”, cessionária do privilégio e mais favores, concedidos pelo Decreto do Governo provisório n. 862 de 16 de outubro de 1890, ao General Joaquim Rodrigues de Moraes Jardim. <p align="justify">Somente em 1905 a Companhia conseguiu um empréstimo no exterior para dar cumprimento ao seu contrato de construção, cujos trabalhos foram iniciados nesse mesmo ano. Mais tarde a Companhia de Estradas de Ferro do Norte do Brasil, para quem passaram as concessões, deu maior impulso a esses serviços. <p align="justify">Em 1908, foram iniciados os trabalhos, tendo em 1916 sido alcançado o quilômetro 82, na metade do trecho Alcobaça à Praia da Rainha, quando por dificuldades financeiras, a Companhia concessionária entrou em liquidação. <p align="justify">Foi então suspenso o serviço de seus tráfegos terrestres e fluvial e começou a odisseia que havia de marcar os dias da EFT. <p align="justify">Primeiramente entregue ao depositório judicial, a EFT foi vítima de assaltos de quantos aventureiros acharam proveitoso o saque de seu material e acervo. <p align="justify">Em 1920, pelo Decreto 14.369, foi declarada a caducidade do contrato e a União arrematou a Estrada, durante o governo de Epitácio Pessoa, em hasta pública dois anos mais tarde. Sendo que em 1925 ela foi arrendada ao Estado do Pará. <p align="justify">O estado do Pará em angustiante crise financeira, muito pouco pode fazer pelo seu desenvolvimento e deixou-a quase a mercê de exploradores que a usavam como fazenda de sua propriedade. <p align="justify">Assim se arrastou, com hiatos de paralisação de tráfego e períodos de alguma tentativa fracassada de restauração até o ano de 1932. <p align="justify">A tentativa mais séria de sua remodelação foi feita em 1927, no governo Dionísio Bentes, quando o arrendatário mandou abrir a rodovia que partiu do km 82 ao porto de Jatobal, visando com isso o estabelecimento do tráfego rodo-ferroviário. Infelizmente esse serviço não foi precedido dos indispensáveis trabalhos de reconstrução da via férrea. <p align="justify"></p> <div id="scid:8747F07C-CDE8-481f-B0DF-C6CFD074BF67:00720ea3-f434-4d09-bf70-547be43f546b" class="wlWriterEditableSmartContent" style="float: left; padding-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; margin: 0px; display: inline; padding-right: 0px"><a href="http://lh6.ggpht.com/-OF1GtsasvT0/UPxlVKRdubI/AAAAAAAAfok/rAWeR85gplQ/Shot004-8x6.jpg?imgmax=800" title="" rel="thumbnail"><img border="0" src="http://lh4.ggpht.com/-CSAd_yH5xyA/UPxlWujF6cI/AAAAAAAAfos/4OmZ7YExglA/Shot0046.png?imgmax=800" width="338" height="434" /></a></div>Em 1928 com o desmoronamento da ponte de madeira existente no km. 67, sobre o rio Pucuruí, houve o seccionamento da linha nesse ponto, interrompendo o tráfego entre Alcobaça e a ponta dos trilhos. <p align="justify">Esse fracasso provocou desânimo geral para quaisquer outra iniciativa e fez com que, em 1932, o interventor Magalhães Barata solicitasse ao Governo Federal a rescisão do contrato de arrendamento da Estrada de Ferro Tocantins pelo Estado do Pará. <p align="justify">A administração da ferrovia entregue à então Inspetoria Federal de Estradas, que somente em 1938 atacou com intensidade os serviços, conseguindo no ano seguinte, colocar em tráfego, toda a extensão da ferrovia. <p align="justify">No período 1932-38, o Governo Federal manteve a via férrea tocantina com verba anual de 200:000$000, quantia que mal bastava para as necessidades mais rudimentares. <p align="justify">Com tão parcos recursos, nenhum empreendimento pode ser objetivado e a administração da Estrada ficou reduzida à contingência de atender somente a imperiosa exigência de conservação de um e outro trecho da superestrutura da linha e às necessidades de manutenção dos serviços da oficina da Locomoção, em Alcobaça. <p align="justify">Somente em 1938, foi possível ao Governo Federal aumentar a verba de custeio da EFT para 600:000$000 e conceder um crédito especial de 2.000:000$000 para sua reconstrução e prolongamento de suas linhas do km. 82 ao Porto de Jatobal. <p align="justify">Foram, então, realizadas os seguintes serviços: <p align="justify">01.Limpeza dos 82 quilômetros de linha inteiramente conquistados pela mataria;<br>02.Reconstrução da rodovia Couto de Magalhães;<br>03.Construção da ponte de alvenaria, com estrutura metálica, sobre o Rio Pucuruí;<br>04.Substituição de 30% da dormentação já totalmente apodrecida;<br>05.Construção de 82 quilômetros de linha telegráfica e instalação de aparelhos telefônicos;<br>06.Reparação de partes do material rodante que estava completamente abandonado;<br>07Restauração de todas as caixas d’água</p> <p align="justify">Realizados esses serviços básicos iniciou-se uma era de promissoras esperanças para a Estrada de Ferro Tocantins.</p> <div id="scid:8747F07C-CDE8-481f-B0DF-C6CFD074BF67:9bbb364c-4d6b-4ca9-a5ca-5249af7d2449" class="wlWriterEditableSmartContent" style="float: none; padding-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; margin-left: auto; display: block; padding-right: 0px; width: 534px; margin-right: auto"><a href="http://lh3.ggpht.com/-GOoIXi77620/UPxlXS_ZitI/AAAAAAAAfo0/a6Rlc6nFc5s/carg-8x6.jpg?imgmax=800" title="" rel="thumbnail"><img border="0" src="http://lh5.ggpht.com/-qVL-DUZOe7M/UPxlYaknOGI/AAAAAAAAfo8/iF-49bFp6UE/carg2.png?imgmax=800" width="534" height="320" /></a></div> <p align="justify">Os recursos do crédito aberto pelo decreto n° 234, de 02/02/38, mal bastavam para atender as necessidades primárias de reconstrução da estrada, como etapa fundamental para qualquer trabalho de prolongamento, mas, assim mesmo, foram atacados esses trabalhos e assentados os trilhos em cerca de dois quilômetros. <p align="justify">Entretanto, as condições de tráfego da Estrada melhoraram sensivelmente e estando ela sob a mesma direção que a Estrada de Ferro Bragança, foram deslocadas desta última duas locomotivas de peso três vezes maior que o das locomotivas que trafegam nas suas linhas despregadas e vacilantes. <p align="justify">Em 1939, foi iniciado o prolongamento da linha, sendo alcançado Jatobal (km118) em 1944, embora ainda faltassem alguns trabalhos complementares. <p align="justify">Em 1940, a Estrada de Ferro Tocantins contava com 83 quilômetros de linha e com 5 locomotivas, 2 carros de passageiros, 4 vagões fechados para mercadorias, 4 vagões para animais, 4 gôndolas e 6 plataformas. Além disso a ferrovia possuía chassis para a construção de mais 12 veículos. <p align="justify">Pelo Decreto 7.173 (19/12/1944) a administração da Estrada passou para Fundação Brasil Central. Houve um trabalho de manutenção da ferrovia e incorporação de material rodante (locomotivas, vagões, carros) fornecido pelo DNEF, dentre os quais citamos a locomotiva 153 da EFS. <p align="justify">Em 1967 o Governo Federal decidiu substituir a Estrada de Ferro Tocantins por uma estrada de rodagem, sendo que em 1974 os trilhos foram arrancados, sendo extinta a ferrovia. <p align="justify"><strong>Fontes</strong>:<br>1. Revista Ferroviária Junho/1954<br>2. Oliveira, Américo Leonides Barbosa de.. “O Vale do Tocantins Araguaia” Rio de Janeiro: MVOP/Imprensa Nacional, 1941.<br>3. Santa Rosa, Virgínio. "O aproveitamento econômico da Bacia Tocantins-Araguaia e o eixo de transporte fluvial-ferroviário do Brasil Central". Rio de Janeiro: Ministério da Viação e Obras Públicas, 1942.</p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3941765555242078530.post-37689837936870170822013-01-20T13:44:00.003-08:002013-01-20T13:44:26.387-08:003. Aspectos técnicos<div id="scid:8747F07C-CDE8-481f-B0DF-C6CFD074BF67:0e528361-37c3-4b2e-ac79-be1c9e231fd2" class="wlWriterEditableSmartContent" style="float: none; padding-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; margin-left: auto; display: block; padding-right: 0px; width: 539px; margin-right: auto"><a href="http://lh5.ggpht.com/-hpYdVBBzVQ8/UPxlM-mVPsI/AAAAAAAAfoE/Mkq7uXoBvGQ/Shot006-8x6.jpg?imgmax=800" title="" rel="thumbnail"><img border="0" src="http://lh4.ggpht.com/-j4bLA2qHkBU/UPxlOPX__CI/AAAAAAAAfoM/xO0rOZTYLJM/Shot0062.png?imgmax=800" width="539" height="362" /></a></div> <p align="justify">A Estrada de Ferro Tocantins desenvolveu-se pela margem esquerda do Rio Tocantins, com extensão de 117,2 quilômetros de Tucuruí (ex-Alcobaça) a Jatobal.</p> <p align="justify">Com desvios e linhas auxiliares, a quilometragem de suas linhas era da ordem de 120,1 quilômetros.</p> <p align="justify">Havia um ramal de 1,5KM ligando o KM 117 às instalações de uma indústria de mogno em Jatobal, e um pequeno desvio para uma pedreira situada no KM 80.</p> <p align="justify">Sua bitola era de um metro, a rampa máxima de 2% e o raio mínimo de 150 metros.</p> <p align="justify">A Estrada de Ferro Tocantins possuía trilhos de 32kg/m entre os quilômetros zero e seis e de 18 a 20kg/m no restante da linha; no ramal da serraria, em Jatobal, havia trilhos de 20kg/m.</p> <p align="justify">Em 1959, pelo menos 50% dos trilhos de 18 a 20g/m se encontravam completamente deformados e precisavam ser substituídos; as talas de junção deixavam muito a desejar. A dormentação da estrada era muito precária, sendo que o número de dormentes imprestáveis era muito elevado.</p> <p align="justify">A Estrada de Ferro Tocantins não possuía lastro de pedra, sendo implantada a pedreira para sanear esta dificuldade.</p> <p align="justify">O Engenheiro Heitor Pombo de Chermont Rayol, do DNE (Departamento Nacional de Estradas de Ferro), em relatório que apresentou ao ministro da Viação, sobre inspeção realizada na Estrada de Ferro Tocantins, relatou:</p> <blockquote> <p align="justify">"A linha acompanha o rio até o km 14; distancia-se a partir desse ponto, correndo a cerca de 10 quilômetros até perto de Jatobal, altura em que se aproxima de novo, a fim de alcançar o porto de baldeação das mercadorias, das embarcações para os vagões ferroviários e vice-versa.</p> <p align="justify">Apesar de marginar em grande extensão o rio Tocantins, sujeito a grandes enchentes, e de atravessar certas partes bastante baixas e cortadas por numerosos rios e riachos, também sujeitos a enchentes, não fica a linha coberta pelas águas dos rios, a não ser no km 14, onde nas enchentes máximas, fica submersa por pequenos espaços de tempo e numa extensão de cerca de 400 metros."</p></blockquote> <p align="justify">Fontes: <p align="justify">1. Centenário das Ferrovias Brasileiras<br>2. Estradas de Ferro do Brasil 1959<br>3. Estradas de Ferro do Brasil 1960</p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3941765555242078530.post-76961118157847527432013-01-20T13:44:00.001-08:002013-01-20T14:06:57.559-08:00Automotrizes<h6 align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/-I5w3sBSwA-8/UPxlDwQ2ywI/AAAAAAAAfnU/w6L30fArpeQ/s1600-h/014.jpg"><img title="01" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px; border-top-width: 0px" border="0" alt="01" src="http://lh4.ggpht.com/-Xpx8QO5MaQU/UPxlFE7z9kI/AAAAAAAAfnc/4_1zodc9sAE/01_thumb2.jpg?imgmax=800" width="667" height="508"></a></h6> <p align="justify"><a href="http://lh4.ggpht.com/-C5dKo_Q7Ie4/UPxlGPvTu_I/AAAAAAAAfnk/d_3BnSFVZzc/s1600-h/024.jpg"><img title="02" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px; border-top-width: 0px" border="0" alt="02" src="http://lh3.ggpht.com/-M2ojF75ZrAA/UPxlHBs-joI/AAAAAAAAfns/iCTTu_q4uE4/02_thumb2.jpg?imgmax=800" width="665" height="327"></a></p> <h6 align="justify"><a href="http://lh3.ggpht.com/-acVnRblp-PY/UPxlIZkRTWI/AAAAAAAAfn0/-Q4CoVTJr70/s1600-h/034.jpg"><img title="03" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px; border-top-width: 0px" border="0" alt="03" src="http://lh5.ggpht.com/-5wz7QmbhUSg/UPxlJhE2ITI/AAAAAAAAfn8/etIgsXzFuFc/03_thumb2.jpg?imgmax=800" width="663" height="718"></a></h6> <p align="justify">Em 1910 a EFT possuía 5 locomotivas, sendo duas de origem americana, uma de origem francesa, e ainda duas de origem não especificada, provavelmente belgas ou alemãs. <p align="justify">Em 1927, através do Aviso n. 23, foi autorizada a transferência de duas locomotivas tanque da EFT para a EF Bragança. <p align="justify">EM 1953 o DNEF comprou duas locomotivas da Estrada de Ferro Sorocabana (EFS). A primeira delas passou a chamar-se, em Tucuruí, de "Sorocabana". <p align="justify">Em 1959 a EFT possuía 11 locomotivas. </p> <div id="scid:8747F07C-CDE8-481f-B0DF-C6CFD074BF67:a091aa14-6a4e-4787-9089-9ebae9c1c03f" class="wlWriterEditableSmartContent" style="float: none; padding-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; margin-left: auto; display: block; padding-right: 0px; width: 478px; margin-right: auto"><a href="http://lh3.ggpht.com/-ud1naz5tga4/UPxqemBYvSI/AAAAAAAAfqQ/aKFJVISD8jM/Shot007-8x6.jpg?imgmax=800" title="" rel="thumbnail"><img border="0" src="http://lh4.ggpht.com/-K6FTnS1GqJs/UPxqf9eItwI/AAAAAAAAfqY/HfTCsw72GK8/Shot007%25255B2%25255D.png?imgmax=800" width="478" height="429" /></a></div> <p align="justify"><b>> Carros</b> <p align="justify">Em 1910 havia 01 carro de passageiros, provavelmente de origem francesa. <p align="justify"><b>> </b><b>Vagões</b> <p align="justify">Em 1910 haviam dois vagões mistos, quatro vagões fechados, quatorze vagões abertos, treze vagões plataforma, de origem provavelmente é francesa. <p align="justify">Durante o biênio 1953-54, foram recuperados 10 vagões de carga, com aproveitamento de chassis que se encontravam abandonados sem nunca terem sido usados. <p align="justify">Foram adquiridas, por intermédio do DNEF, 6 plataformas da Estrada de Ferro Sorocabana, que desde junho de 1953 já estavam em Tucuruí. Em 1958 haviam 23 vagões em tráfego. <p align="justify"><b>> Trem de passageiros</b> <p align="justify">No final dos anos 50 a Estrada de Ferro Tocantins obteve duas automotrizes com as quais realizava transporte de passageiros entre Tucuruí e Jatobal, em 4 horas e meia. Anteriormente, os passageiros eram transportados nos próprios vagões de carga. <p align="justify"><b>> </b><b>Outras informações</b> <p align="justify">Notícia veiculada na Revista Brazil Ferro Carril, vol. 2, 1924: <blockquote> <p align="justify">"O Governo do Estado do Pará vai adquirir para esta estrada (Estrada de Ferro Bragança) parte do material da Tocantins e Arahguay, de propriedade da União, fim de satisfazer a clausula 3ª do contrato da encampação da ferrovia Bragantina cujo material é o seguinte: um carro mixto de passageiros desarmado; um carro mixto de passageiros armado; quatro wagons de carga, três gôndolas de bordas altas; seis plataformas; setes vagões diversos desarmados, sendo dois para animais e quatro plataformas e quatro wagons de carga; dez mil grampos, cem mil 'terefonds' e cinco toneladas de parafusos".</p></blockquote> <p align="justify">Não existe informação se essa transferência de fato ocorreu. <p><strong>> Fontes:</strong></p> <p>1. Estradas de Ferro do Brasil - Suplemento da Revista Ferroviária - 1959.<br>2. Relatório da EF Tocantins de 1961. Informações fornecidas por Eduardo J. J. Coelho. Material fornecido por Sérgio Martire.<br>3. Estatística das Estradas de Ferro da União e das fiscalizadas pela União, 1910.<br>4. Diário Oficial da União de 23/03/1927.<br>5. Revista Ferroviária Junho/1954.<br>6. Estatísticas das Estradas de Ferro da União e das fiscalizadas pela União.<br>7. Estradas de Ferro do Brasil - Suplemento da Revista Ferroviária - 1955.<br>8. Estradas de Ferro do Brasil - Suplemento da Revista Ferroviária - 1960.</p> Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3941765555242078530.post-75629610170547243312013-01-20T13:43:00.003-08:002013-01-20T13:43:33.868-08:005. Carros e vagões<div id="scid:8747F07C-CDE8-481f-B0DF-C6CFD074BF67:f54f7d4a-9696-42d3-9309-41630f4f4b83" class="wlWriterEditableSmartContent" style="float: none; padding-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; margin-left: auto; display: block; padding-right: 0px; width: 478px; margin-right: auto"><a href="http://lh5.ggpht.com/-QPEzA9K0SCs/UPxk_uy6sFI/AAAAAAAAfnE/32s3O8ijOnU/Shot007-8x6.jpg?imgmax=800" title="" rel="thumbnail"><img border="0" src="http://lh6.ggpht.com/-OSIgCDt5fi4/UPxlBCjd42I/AAAAAAAAfnM/c0ri5EQ1YLM/Shot0072.png?imgmax=800" width="478" height="429" /></a></div> <p align="justify">Dada a escassez de informações sobre o material rodante da Estrada de Ferro Tocantins, optamos por mostrar as informações que possuímos, mesmo sem termos a relação correta dos carros, vagões e automotrizes. <p align="justify"><b>> Carros</b></p> <p align="justify">Em 1910 havia 01 carro de passageiros, provavelmente de origem francesa.</p> <p align="justify"><b>> </b><b>Vagões</b></p> <p align="justify">Em 1910 haviam dois vagões mistos, quatro vagões fechados, quatorze vagões abertos, treze vagões plataforma, de origem provavelmente é francesa.</p> <p align="justify">Durante o biênio 1953-54, foram recuperados 10 vagões de carga, com aproveitamento de chassis que se encontravam abandonados sem nunca terem sido usados.</p> <p align="justify">Foram adquiridas, por intermédio do DNEF, 6 plataformas da Estrada de Ferro Sorocabana, que desde junho de 1953 já estavam em Tucuruí. Em 1958 haviam 23 vagões em tráfego.</p> <p align="justify"><b>> </b><b>Automotrizes</b></p> <p align="justify">No final dos anos 50 a Estrada de Ferro Tocantins obteve duas automotrizes com as quais realizava transporte de passageiros entre Tucuruí e Jatobal, em 4 horas e meia. Anteriormente, os passageiros eram transportados nos próprios vagões de carga.</p> <p align="justify"><b>> </b><b>Outras informações</b></p> <p align="justify">Notícia veiculada na Revista Brazil Ferro Carril, vol. 2, 1924:</p> <blockquote> <p align="justify">"O Governo do Estado do Pará vai adquirir para esta estrada (Estrada de Ferro Bragança) parte do material da Tocantins e Arahguay, de propriedade da União, fim de satisfazer a clausula 3ª do contrato da encampação da ferrovia Bragantina cujo material é o seguinte: um carro mixto de passageiros desarmado; um carro mixto de passageiros armado; quatro wagons de carga, três gôndolas de bordas altas; seis plataformas; setes vagões diversos desarmados, sendo dois para animais e quatro plataformas e quatro wagons de carga; dez mil grampos, cem mil 'terefonds' e cinco toneladas de parafusos".</p></blockquote> <p align="justify">Não existe informação se essa transferência de fato ocorreu.</p> <p><strong>> Fontes:</strong><br>1. Estatísticas das Estradas de Ferro da União e das fiscalizadas pela União.<br>2. Estradas de Ferro do Brasil - Suplemento da Revista Ferroviária - 1959.<br>3. Estatísticas das Estradas de Ferro da União e das fiscalizadas pela União.<br>4. Estradas de Ferro do Brasil - Suplemento da Revista Ferroviária - 1955.<br>5. Estradas de Ferro do Brasil - Suplemento da Revista Ferroviária - 1959.<br>6. Estradas de Ferro do Brasil - Suplemento da Revista Ferroviária - 1960.</p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3941765555242078530.post-12196077051618960922013-01-20T13:43:00.001-08:002013-01-20T13:43:18.982-08:006. Mapas<p align="justify"><strong>> Mapa 01</strong><br>O mapa abaixo representa o traçado de maior extensão que a linha da EFT atingiu antes de ser erradicada em 1974:</p> <p align="justify"><a href="http://lh3.ggpht.com/-V7dSA31NsDQ/UPxk1TNJ1xI/AAAAAAAAfl0/sd3ZTdmVwvM/s1600-h/mapa14.jpg"><img title="mapa1" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px; border-top-width: 0px" border="0" alt="mapa1" src="http://lh6.ggpht.com/-k6c7ZdVCcfg/UPxk2QQsO9I/AAAAAAAAfl8/YXh0pNke0ZA/mapa1_thumb2.jpg?imgmax=800" width="320" height="400"></a></p> <p align="justify"><strong>> Mapa 02</strong><br>Esse mapa esquemático representa o traçado da linha da Estrada de Ferro Tocantins em 1956. Fonte: Depto. Nacional de Estradas de Ferro, 1956. Material fornecido por Sergio Martire.</p> <p align="justify"><a href="http://lh3.ggpht.com/-uzdujHhaPvI/UPxk3NG2glI/AAAAAAAAfmE/vZhB_xvbFUU/s1600-h/mapa24.jpg"><img title="mapa2" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px; border-top-width: 0px" border="0" alt="mapa2" src="http://lh6.ggpht.com/-LJVTUITok78/UPxk31yuOII/AAAAAAAAfmM/Pt4wAwHYoqY/mapa2_thumb2.jpg?imgmax=800" width="145" height="392"></a></p> <p align="justify"><strong>> Mapa 03</strong><br>Esse mapa representa o traçado da linha da EFT em 1964. Acredito que esse mapa esteja com imprecisões, pois a linha não passava de Tucuruí.</p> <p align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/-os0dzGKKl8g/UPxk4r9jViI/AAAAAAAAfmU/ITIrDxcIevU/s1600-h/mapa34.jpg"><img title="mapa3" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px; border-top-width: 0px" border="0" alt="mapa3" src="http://lh4.ggpht.com/-CsPHWkgEmgs/UPxk5uD5X5I/AAAAAAAAfmc/PUadATisT_M/mapa3_thumb2.jpg?imgmax=800" width="256" height="446"></a></p> <p align="justify"><strong>> Mapa 04</strong><br>Esse mapa representa o município de Tucuruí com o o traçado da linha da EF Tocantins em 1956.<br>Fonte: Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, IBGE 1956.</p> <p align="justify"><a href="http://lh3.ggpht.com/-y-dv3-NfOBM/UPxk6eRlqcI/AAAAAAAAfmk/DyF8qMKtr7A/s1600-h/mtucurui4.jpg"><img title="mtucurui" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px; border-top-width: 0px" border="0" alt="mtucurui" src="http://lh5.ggpht.com/-LEsZG1u4V5E/UPxk7ie-ZLI/AAAAAAAAfms/HwHmg3tmbi8/mtucurui_thumb2.jpg?imgmax=800" width="321" height="443"></a></p> <p align="justify"><strong>> Mapa 05</strong><br>Esse mapa representa o município de Itupiranga com o o traçado da linha da EF Tocantins em 1956. É nesse que fica a estação terminal de Jatobal.</p> <p align="justify"><a href="http://lh4.ggpht.com/-Y3mVFUR_8xE/UPxk8IvX4qI/AAAAAAAAfm0/9om2RYLuDdg/s1600-h/mitupiranga9.jpg"><img title="mitupiranga" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; display: inline; padding-right: 0px; border-top-width: 0px" border="0" alt="mitupiranga" src="http://lh6.ggpht.com/-xeXAYc2QbwI/UPxk9SgcnRI/AAAAAAAAfm8/xffKO3zDp90/mitupiranga_thumb5.jpg?imgmax=800" width="317" height="405"></a><br></p> <p><strong>> Fontes:</strong> <br>1. Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, IBGE 1956.<br>2. Departamento Nacional de Estradas de Ferro, 1956. Material fornecido por Sergio Martire.</p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3941765555242078530.post-37457298271472223832013-01-20T13:42:00.003-08:002013-01-20T13:42:35.839-08:007. Estações<div id="scid:8747F07C-CDE8-481f-B0DF-C6CFD074BF67:d7b7965b-2542-4464-ae8b-a6985962f465" class="wlWriterEditableSmartContent" style="float: none; padding-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; margin-left: auto; display: block; padding-right: 0px; width: 539px; margin-right: auto"><a href="http://lh5.ggpht.com/-7PJ1M62QHyo/UPxksda3dyI/AAAAAAAAflE/huYSMipl3Cs/Shot011-8x6.jpg?imgmax=800" title="" rel="thumbnail"><img border="0" src="http://lh5.ggpht.com/-usrOObY_b2Q/UPxkuJ-81OI/AAAAAAAAflM/zwgclekds7Y/Shot0112.png?imgmax=800" width="539" height="321" /></a></div> <p><a href="http://lh6.ggpht.com/-4rmJFCyo_1s/UPxku_C-AKI/AAAAAAAAflU/rdbB_fo7dRI/s1600-h/Shot0094.jpg"><img title="Shot009" style="border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; background-image: none; border-bottom-width: 0px; float: none; padding-top: 0px; padding-left: 0px; margin-left: auto; display: block; padding-right: 0px; border-top-width: 0px; margin-right: auto" border="0" alt="Shot009" src="http://lh3.ggpht.com/-umDfUZ97Eac/UPxkwMZ2RVI/AAAAAAAAflc/kmPUuxwxJU0/Shot009_thumb2.jpg?imgmax=800" width="575" height="243"></a></p> <p><strong>> Legendas:</strong></p> <p><strong>E</strong> - Estação: local provido de instalações para o serviço de mercadorias ou de passageiros. Emite documentos de transporte,podendo interferir na circulação de trens.</p> <p><strong>P</strong> - Parada: local provido de plataforma destinada ao embarque desembarque de passageiros e de pequenas expedições. Não emite documentos de transporte e não interfere na circulação de trens.</p> <p><strong>> Notas</strong><br>1- As datas de inauguração provavelmente se referem à última reforma sofrida pela parada ou estação.</p> <div id="scid:8747F07C-CDE8-481f-B0DF-C6CFD074BF67:45968524-864b-45d8-877d-67db593edfc5" class="wlWriterEditableSmartContent" style="float: none; padding-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; margin-left: auto; display: block; padding-right: 0px; width: 512px; margin-right: auto"><a href="http://lh5.ggpht.com/-emiwwAy-UD0/UPxkxGWosOI/AAAAAAAAflk/4qIcHO80P1o/Shot010-8x6.jpg?imgmax=800" title="" rel="thumbnail"><img border="0" src="http://lh6.ggpht.com/--zsfjQkRIrU/UPxkyQQMK6I/AAAAAAAAfls/hceifG6MiYQ/Shot0102.png?imgmax=800" width="512" height="433" /></a></div> <p><strong>> Fontes:</strong><br>1. Ferrovias do Brasil, DNEF - Depto. Nacional de Estradas de Ferro, 1970. <br>2. I Centenário das Ferrovias Brasileiras, Rio de Janeiro, 1954. <br>3. Estradas de Ferro do Brasil - Suplemento da Revista Ferroviária, 1954. <br>4. Estradas de Ferro do Brasil - Suplemento da Revista Ferroviária, 1959. <br>5. Estradas de Ferro do Brasil - Suplemento da Revista Ferroviária, 1960.</p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3941765555242078530.post-15637192862762483762013-01-20T13:42:00.001-08:002013-01-20T14:33:45.902-08:00Personagens<strong>> Virgínio Santa Rosa</strong> <b> <p align="justify"></p> <div id="scid:8747F07C-CDE8-481f-B0DF-C6CFD074BF67:7ed9a61a-ed2a-4b4c-bd6d-aa47c6ae4643" class="wlWriterEditableSmartContent" style="float: left; padding-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; margin: 0px; display: inline; padding-right: 0px"><a href="http://lh4.ggpht.com/-4DrYLmzNpf0/UPxkpAZ7hpI/AAAAAAAAfk0/AbRnPeNOycs/Shot012-8x6.jpg?imgmax=800" title="" rel="thumbnail"><img border="0" src="http://lh6.ggpht.com/-Bwbk7hVcxWk/UPxkp2bylRI/AAAAAAAAfk8/VrZZnKy270Q/Shot0123.png?imgmax=800" width="171" height="201" /></a></div> <p align="justify">Virgínio Marques Santa Rosa</b> nasceu em Belém em 02.04.1905, filho do desembargador Emílio Américo Santa Rosa e de Tarcila Pinto Santa Rosa. </p> <p align="justify">Formou-se engenheiro ferroviário pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro em 1927, passando a trabalhar em sua especialidade.</p> <p align="justify">Entre 1927 e 1930 trabalhou no Instituto Geológico tendo prospectado no Interior do Rio Grande do Sul e Paraná e realizado longa viagem na bacia Araguaia Tocantins. <p align="justify">Em 1936 foi incumbido, pelo presidente Vargas, de reestruturar as ferrovias Estrada de Ferro de Bragança e Estrada de Ferro de Tocantins, ambas no Pará. <p align="justify">Entre 1936 e 1938, com verbas escassas, mão de obra local, mas contando com a tenacidade do engenheiro-residente Dr. Ralph e do médico Dr. Maciel foi recuperada a ponte do Rio Pucuruí, e a linha foi desmatada e nivelada até o quilômetro 82. <p align="justify">Em 1938 verbas maiores foram alocadas à EFT, os americanos liberaram a importação de máquinas de terraplanagem de médio porte e a linha foi levada até a Jatobal. <p align="justify">Santa Rosa usou suas reminiscências da epopeia da reconstrução da estrada como pano de fundo para o seu romance <a href="http://eftpa.blogspot.com.br/2013/01/10-estrada-e-o-rio.html">A Estrada e o Rio</a>, publicado em 1964 pelas Edições “O Cruzeiro”. <p align="justify">Em 1950 Santa Rosa foi eleito Deputado Federal pelo Pará na Coligação Democrática Paraense, integrada pela União Democrática Nacional (UDN), o Partido Libertador (PL), o Partido Social Trabalhista (PST) e o Partido Social Progressista (PSP). <p align="justify"><strong>> Dr. Ralph</strong> <p align="justify">O Dr. Ralph (foto abaixo) foi o engenheiro responsável pelas obras de prolongamento da Estrada de Ferro Tocantins do km 82 até Jatobal e Inspirou a Virgínio Santa Rosa, o personagem Dr. Feijó, no livro que escreveu sobre a EFT, “A Estrada e o Rio”.</p> <div id="scid:8747F07C-CDE8-481f-B0DF-C6CFD074BF67:1195104c-cfb0-40aa-8644-482797a39e7d" class="wlWriterEditableSmartContent" style="float: none; padding-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; margin-left: auto; display: block; padding-right: 0px; width: 481px; margin-right: auto"><a href="http://lh5.ggpht.com/-Hgtzig-IhTM/UPxsguAKEXI/AAAAAAAAfrs/L6sBuTFDwpM/Shot013-8x6.jpg?imgmax=800" title="" rel="thumbnail"><img border="0" src="http://lh5.ggpht.com/-gQlK_JD4I-8/UPxsje87DbI/AAAAAAAAfr0/hmmVMUUSrsI/Shot013%25255B3%25255D.png?imgmax=800" width="481" height="338" /></a></div> <p><strong>> Fontes</strong>: </p> <p>1. Câmara dos Deputados;<br>2. Cisneiros, A. Parlamentares;<br>3. CRUZ, E. História do Pará;<br>4. ROQUE, C. Grande; TSE Dados (1, 2, 3 e 4);<br>5. Who's who in Brazil<br>6. Dicionário Histórico Biográfico Brasileiro, CPDOC/FGV</p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3941765555242078530.post-34867460973541322152013-01-20T13:41:00.003-08:002013-01-20T13:41:48.724-08:009. O Dr. Ralph<p align="justify">O Dr. Ralph (foto abaixo) foi o engenheiro responsável pelas obras de prolongamento da Estrada de Ferro Tocantins do km 82 até Jatobal e Inspirou a Virgínio Santa Rosa, o personagem Dr. Feijó, no livro que escreveu sobre a EFT, <a href="http://www.interconect.com.br/clientes/pontes/Estrada/rio.htm">A Estrada e o Rio</a>.</p> <div id="scid:8747F07C-CDE8-481f-B0DF-C6CFD074BF67:83d891a8-f69c-4d30-ab51-c31cf4f34495" class="wlWriterEditableSmartContent" style="float: none; padding-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; margin-left: auto; display: block; padding-right: 0px; width: 481px; margin-right: auto"><a href="http://lh3.ggpht.com/-gMBaUbF7EIg/UPxklpTsgCI/AAAAAAAAfkk/D6bCeU9Lqdw/Shot013-8x6.jpg?imgmax=800" title="" rel="thumbnail"><img border="0" src="http://lh6.ggpht.com/-LyqSckV_UPw/UPxkmmJjdEI/AAAAAAAAfks/JS6ntVUXADQ/Shot0132.png?imgmax=800" width="481" height="338" /></a></div> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3941765555242078530.post-42211060610685241142013-01-20T13:41:00.001-08:002013-01-20T14:32:24.093-08:0010. A Estrada e o Rio<p align="justify">A Estrada e o Rio (foto abaixo) é um romance escrito por <a href="http://eftpa.blogspot.com.br/2013/01/8-virginio-santa-rosa.html">Virgínio Santa Rosa</a>, que foi diretor da Estrada de Ferro Bragança e da Estrada de Ferro Tocantins, no período de 1936 a 1944.</p> <div id="scid:8747F07C-CDE8-481f-B0DF-C6CFD074BF67:81a79b61-d830-4125-828c-1c25b725b640" class="wlWriterEditableSmartContent" style="float: none; padding-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; margin-left: auto; display: block; padding-right: 0px; width: 289px; margin-right: auto"><a href="http://lh6.ggpht.com/-7j5UXV570q4/UPxkgIo9kFI/AAAAAAAAfkU/9QHCmvrMk3Y/estradaeorio-8x6.jpg?imgmax=800" title="" rel="thumbnail"><img border="0" src="http://lh6.ggpht.com/-dae1_HjujV0/UPxkhTMMlxI/AAAAAAAAfkc/3M8Y4O3XrA8/estradaeorio%25255B2%25255D.png?imgmax=800" width="289" height="402" /></a></div> <p align="justify">O livro apresenta, de forma romanceada, o período de prolongamento da Estrada de Ferro Tocantins do km 82 até Jatobal. <p align="justify">Alguns personagens do livro foram baseados em pessoas que efetivamente trabalharam na EFT, dentre elas o <a href="http://eftpa.blogspot.com.br/2013/01/8-virginio-santa-rosa.html">Engenheiro Ralph</a> que era responsável pela construção do trecho novo (no livro era o Dr. Feijó), o médico Dr. Maciel (que teve um importante papel no combate à malária) e o enfermeiro Raimundo e Pedro Vigia. </p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3941765555242078530.post-85762466606873623022013-01-20T12:14:00.001-08:002013-01-20T13:45:15.305-08:001. Cronologia<div id="scid:8747F07C-CDE8-481f-B0DF-C6CFD074BF67:d6d68d49-fae8-47fb-b797-3b7608d3c22f" class="wlWriterEditableSmartContent" style="float: none; padding-bottom: 0px; padding-top: 0px; padding-left: 0px; margin-left: auto; display: block; padding-right: 0px; width: 660px; margin-right: auto"><a href="http://lh5.ggpht.com/-7w5naDLMrPc/UPxQAOV0S4I/AAAAAAAAfjA/NJA-LenzrrQ/Shot002-8x6.jpg?imgmax=800" title="" rel="thumbnail"><img border="0" src="http://lh5.ggpht.com/-TCNJxQxa1RE/UPxQCA8AI3I/AAAAAAAAfjI/rnckBnkTwcs/Shot002%25255B3%25255D.png?imgmax=800" width="660" height="553" /></a></div> <p align="justify"><b>> 1885</b> <p align="justify">Pelo Decreto 9.405 de 21/03/1885 foi dada a concessão a José Negreiros de Almeida Sobrinho para construir uma estrada de ferro entre Alcobaça (hoje Tucuruí), no Pará, e Boa Vista, em Goiás, com garantia de juros de 5% sobre o capital máximo de 16 mil contos de réis. <p align="justify"><b>> 16/10/1890</b> <p align="justify">É formada a “Companhia de Viação Férrea e Fluvial do Tocantins Araguaia”, cessionária do privilégio e mais favores, concedidos pelo Decreto do Governo Provisório n. 862 de 16 de outubro de 1890, ao General Joaquim Rodrigues de Moraes Jardim. <p align="justify"><b>> 1905</b> <p align="justify">A Companhia conseguiu um empréstimo no exterior para dar cumprimento ao seu contrato de construção, cujos trabalhos foram iniciados nesse mesmo ano, pela empresa concessionária, Companhia de Estradas de Ferro do Norte do Brasil. <p align="justify"><b>> 1908</b> <p align="justify">Foram reiniciados os trabalhos de construção. Em meados deste ano estavam construídos cerca de 18 quilômetros de linha. <p align="justify"><b>> 1908</b> <p align="justify">Os trilhos alcançam o quilômetro 43. <p align="justify"><b>> 4/12/1911</b> <p align="justify">O Decreto 9.171 mudou o ponto inicial da estrada para Cametá, localizada a 201 km a jusante de Alcobaça. <p align="justify"><b>> 1914</b> <p align="justify">Os trilhos haviam atingido o quilômetro 58. <p align="justify"><b></b><b>> 1914</b> <p align="justify">> O Decreto 10.926 de 10/06/1914 concedeu novos prazos para o término da obra. <p align="justify"><b>> 1916</b> <p align="justify">Os trilhos chegaram até o quilômetro 82. <p align="justify"><b>> 1916</b> <p align="justify">Pelo Decreto 12.248 de 01/11/1916 foi feita uma revisão dos contratos, dado que não poderiam ser cumpridos. Estabeleceu-se que a estrada deveria alcançar o quilômetro 100. <p align="justify"><b>> 1916</b> <p align="justify">A Cia. se reorganizou, adotando a denominação de Estrada de Ferro do Tocantins. <p align="justify"><b>> 21/09/1920</b> <p align="justify">Pelo Decreto 14.369 foi declarada a caducidade da concessão por parte do Governo Federal. <p align="justify"><b>> 1922</b> <p align="justify">O Governo Federal arremata, em hasta pública, a ferrovia pela soma de Rs. 1:218.000$000. <p align="justify"><b>> 1924</b> <p align="justify">O Ministro Pires do Rio examina "in loco" os problemas da Estrada de Ferro Tocantins e aconselha a imediata retirada dos trilhos. <p align="justify"><b>> 1925</b> <p align="justify">O Governo Federal arrenda a ferrovia ao Governo do Estado do Pará. <p align="justify"><b>> 1926</b> <p align="justify">Voltaram a circular trens no trecho reconstruído da EFT, pelo Governo do Pará, sendo que a locomotiva Arapari tracionou um trem carregado de castanha-do-pará. <p align="justify"><b>> 1928</b> <p align="justify">Queda da ponte sobre o Rio Pucuruí no km 67 interrompeu o tráfego entre Alcobaça e a ponta dos trilhos. <p align="justify"><b>> 1930</b> <p align="justify">O Governo do Pará suspende o tráfego na ferrovia. <p align="justify"><b>> 8/04/1932</b> <p align="justify">O Governo Federal, devido à problemas de interrupção de tráfego, declarou a caducidade do contrato de arrendamento com o Estado do Pará, ficando a administração da ferrovia entregue à então Inspetoria Federal de Estradas. <p align="justify"><b>> 1937</b> <p align="justify">O Estado do Pará constrói a ligação rodoviária da ponta dos trilhos até a cachoeira de Itaboca (num total de 36 km) <p align="justify"><b>> 1938</b> <p align="justify">A Inspetoria Federal de Estradas iniciou com intensidade os serviços de recuperação da ferrovia. <p align="justify"><b>> 1939</b> <p align="justify">A Inspetoria Federal de Estradas conseguiu colocar em tráfego toda a extensão da ferrovia e iniciou os trabalhos de prolongamento até Jatobal. <p align="justify"><b>> 1944</b> <p align="justify">A ponta dos trilhos chega a Jatobal, embora o tráfego não estivesse aberto devido à falta de pregação de talas, alargamento de aterros, etc. <p align="justify"><b>> 1944</b> <p align="justify">Pelo Decreto-Lei 7.173 de 19/12/1944, a administração da Estrada de Ferro Tocantins passou para a Fundação Brasil Central. <p align="justify"><b>> 1953</b> <p align="justify">Foram adquiridas duas locomotivas e seis vagões pranchas da Estrada de Ferro Sorocabana, pelo intermédio do DNEF, para a EFT. Sendo que a primeira locomotiva chegou em junho do mesmo ano. <p align="justify"><b>> 1966</b> <p align="justify">O Decreto 58.992/66 dispôs sobre a extinção de ramais antieconômicos e sua substituição por rodovias. Isto determinou a extinção da Estrada de Ferro Tocantins e sua substituição pela Rodovia BR-135. <p align="justify"><b>> 1974</b> <p align="justify">Os trilhos da Estrada de Ferro Tocantins são definitivamente arrancados para dar lugar ao lago que iria se formar para a Usina Hidrelétrica de Tucuruí.</p> Unknownnoreply@blogger.com0